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Angola: Relançada fábrica têxtil na província Cuanza Norte

Angola: Relançada fábrica têxtil na província Cuanza Norte

A fábrica têxtil “Comandante Bula” retomou, na segunda-feira, 15, no Dondo, a produção, após 25 anos de paralisação.

A unidade (antiga fábrica Satec) localizada no município de Cambambe, província do Cuanza Norte, empregará 150 pessoas.
A capacidade instalada da fabrica, com duas linhas de produção, vai permitir que, a médio prazo, o número de postos de trabalho venha a duplicar, quando entrar em pleno do funcionamento.
Inicialmente prevê produzir 180 mil camisolas do tipo T-shirt e 200 Lacostas "pólo- shirt” por mês, enquanto na segunda fase, 500 mil metros linear de tecidos jeans, no mesmo período.


A unidade fabril ocupa uma área de 88 mil metros quadrados e conta com serviços de fiação, malharia, tingimento, acabamentos, confecção de roupas e uma área para o fabrico de tecidos de ganga.
O relançamento da ex-Satec, paralisada desde 1996, marca o início do processo de reactivação do Pólo Industrial de Cambambe. A mesma prevê garantir 600 postos de trabalhos directos até ao final do ano.
A fábrica está sob gestão do grupo empresarial zimbabweano Boabad Cotton Group, que assumiu os activos, depois de vencer o concurso público internacional realizado, em 2020.
Nos termos do acordo com o Estado angolano, de concessão da gestão e exploração, por um período de 15 anos, a Boabad poderá optar em comprar a infra-estrutura a partir do décimo ano de gerência.
A cerimónia de relançamento da fábrica foi presidida pelo ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, para quem a entrada em funcionamento da fábrica têxtil vai servir como atracção de novos investidores.
Fernandes disse que, com a entrada em operação desta unidade fabril, são criadas as condições para a dinamização dos sectores da indústria têxtil e da agricultura, pela aposta na produção do algodão.
A unidade fabril, um investimento primário italiano, foi instalada em Angola em 1967, tendo funcionado de 1970 a 1996, com 1200 trabalhadores.
Voltou a funcionar entre 2013 a 2016, no quadro de um projecto de relançamento da indústria têxtil, avaliado em 680 milhões de dólares americanos, financiado pelo Japão, incluindo também a recuperação da Textang, em Luanda, e África Têxtil, em Benguela.
Fonte: Angop

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