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Uma escolinha para os meninos carentes na Guiné-Bissau

Uma escolinha para os meninos carentes na Guiné-Bissau

O jornal espanhol El País foi a Guiné-Bissau descobrir uma escolinha que acolhe um grupo de crianças sem recursos que vão a cada dia, após o almoço, a um campo de terra na capital do país, para treinar e jogar futebol.

A reportagem é assinada pela jornalista Alejandra Agudo que constatou que as camisetas do Real Madrid abundam no campo.
O impulsionador da escola é Causo Seidi, treinador dos meninos. “Comecei como estas crianças, na rua, sem sapatos, sem nada”, explicou Causo Seidi.
Seidi sonha com ampliar seu projecto às zonas rurais do país porque "o talento pode estar em qualquer lugar".
Alberto Ndi, de 14 anos, é a esperança de Seidi. Nele o treinador enxerga uma futura estrela. “Joga na Ou15, a selecção nacional”, diz o orgulhoso treinador. “Costumava jogar em uma rua estreita há três meses, até me ofereceram vir aqui e aceitei”, explica tímido o garoto. “Quero ser como Messi”.
Também há garotas no campo treinando, embora posem como modelos fotográficas assim que a câmara lhe foca.
Seidi planeja também a criação de uma equipa de garotas, mas ainda está em busca de financiamento. Já tem até esboçado o logotipo e o nome da equipa: Chitas Futebol Feminino.
O treinador, muçulmano, também diz fazer um trabalho de sensibilização para que seus colegas de religião deixem de proibir as garotas de jogar. "O futebol, o desporto, é bom para elas; pode mudar suas vidas", assegura.
Fonte: El País

 

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