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TAAG enfrenta maior crise financeira de sua história – diz presidente

TAAG enfrenta maior crise financeira de sua história – diz presidente

A acentuada queda nos preços do petróleo vem impactando a companhia aérea de bandeira, TAAG – Angola Airlines, que enfrenta a maior crise financeira de sua história, de acordo com Peter Hill, presidente executivo da empresa.

A situação foi revelada durante a mais recente reunião do Conselho de Administração, segundo revelações da agência de notícias Lusa. Hill informou que o governo de Luanda já não pode absorver as perdas provocadas pela diminuição das receitas nas operações de transporte de passageiros e cargas.
Em Outubro, o vice-presidente angolano, Manuel Vicente, anunciou cortes em gastos públicos na ordem dos 53%. A medida visa reduzir a pressão sobre o fisco que até agora recebia mais de dois terços dos seus fluxos através do sector petrolífero.
Entre as medidas tomadas por Peter Hill estão cortes salariais a todos os níveis, nos próximos dois meses. “Os trabalhadores só receberão o salário básico”, disse Hills que promete pagar os pendentes quando a situação de tesouraria o permitir.
O administrador da TAAG explicou que a situação actual é resultado das gestões anteriores que deixaram um buraco financeiro de quase USD 9 milhões, 80 pilotos fantasmas na folha salarial, e um stock de equipamentos duplicados. O gestor promete que não haverá retorno às práticas que descreveu como acções que enganavam à empresa, incluindo apropriação indevida de fundos e equipamentos.
O inglês Peter Hill é um dos cinco executivos destacados para o conselho de administração da TAAG como parte de um contrato de concessão de gerenciamento por um período de 10 anos, assinado, em 2014, entre o governo de Angola e o Emirates (EK, Dubai Int'l). O conselho de 9 membros, tem ainda um vice-presidente e directores não executivos escolhidos pelo governo.
A empresa revelou no seu mais recente relatório financeiros prejuízos de USD 99 milhões. A nova administração promete aumentar as receitas anuais de USD 700 milhões para USD 2.3 mil milhões, e gerar um lucro de USD 100 milhões até 2019.
O plano de cinco anos inclui o aumento da frota de 14 a 20 aparelhos, expandir suas rotas para abranger mais destinos na África e na Europa (Paris e Londres) e o lançamento de voos para Houston, nos Estados Unidos da América.

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