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Cerca de 80% dos nascimentos em Cabo Verde são de pais solteiros

Cerca de 80% dos nascimentos em Cabo Verde são de pais solteiros

Cerca de 80% dos nascimentos em Cabo Verde são de pais solteiros e em 2018 só 6,8% tinham progenitores legalmente casados, enquanto 799 crianças foram registadas sem o nome do pai, referem dados divulgados sexta-feira, 19 de Fevereiro, pelo INE e citados pela agência de notícias Lusa.

De acordo com o relatório de Estatísticas Vitais do Instituto Nacional de Estatística (INE), referente ao período de 2006 a 2018, registaram-se 129.968 nados-vivos no país em 13 anos, oscilando entre um mínimo de 9.208 em 2018 e um máximo de 10.777 em 2011.
Em consequência, o INE referiu que a taxa de natalidade em Cabo Verde “tem vindo a diminuir desde 2011”, quando se registou a maior taxa bruta de natalidade, com 22 nados-vivos por cada mil habitantes, enquanto em 2018 este indicador foi estimado em 17 nados-vivos.
O INE concluiu ainda que da análise dos registos segundo o estado civil dos pais “pode-se constatar que em Cabo Verde a maioria dos nados-vivos são de pais solteiros”, num peso equivalente a 80%.
“Entre 2006 e 2018, a proporção de nascimento dentro de casamento, filhos de pais legalmente casados, oscilou entre 5,5% em 2016 e 6,8% em 2018”, apontou o INE no relatório, que volta a ser feito após a última edição divulgada em 1996.
Do total de nascimentos (nados-vivos) em 2018 em Cabo Verde, 81,2% foram de mães solteiras.
Além disso, no mesmo período, uma média de 9,5% de todos os nascimentos anuais foram registados sem nome do pai, correspondendo em 2018 a 799 casos.
O relatório acrescentou que a taxa global de fecundidade (TGF), referente ao número de nados-vivos registados por cada mil mulheres em idade fértil (15 a 49 anos), apresenta uma “tendência para a diminuição ao longo do tempo”. Esta taxa era de 84,1 em 2007 e baixou para 64,1 em 2018.
Além disso, a idade média da mulher ao nascimento de um filho em Cabo Verde “tende a aumentar ao longo dos anos, em particular desde 2008”, passando numa década de 24,9 anos para 26,6 anos, em 2018.
Fonte: Lusa

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