O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, José Pedro Sambu, presidiu esta quarta-feira, 31 de Março, às cerimónias de incineração dos boletins da votação das legislativas e presidenciais do ano passado.
A queima dos materiais teve lugar no vazadouro municipal em Safim, a 25 quilómetros de Bissau, e foi presenciada por diversas entidades públicas e estrangeiras.
O presidente da CNE, explicou que o procedimento é ditado pela lei, que ordena a que tenha lugar, terminado o processo da votação, das reclamações e da publicação definitiva dos resultados eleitorais.
"Estamos aqui para cumprir com o preceituado legal" afirmou Pedro Sambu.
Para o inspetor do Ministério da Administração Territorial, Nelson Bomba, a queima dos boletins do voto representa "um mero ato administrativo normal", que deve ser realizado com o fim do processo eleitoral.
"Desde as primeiras eleições democráticas na Guiné-Bissau, em 1994, se não se procedesse à queima dos boletins de voto, o país não tinha espaço para albergar todos esses boletins", notou Nelson Bomba.
O inspetor do Ministério da Administração Territorial considerou que o processo eleitoral está encerrado com a entrada em funcionamento de "todos os órgãos eleitos".
Fonte: Lusa