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África lusófona recebe apoio da ONU para viabilizar comércio regional

África lusófona recebe apoio da ONU para viabilizar comércio regional

A Comissão Económica das Nações Unidas para África, ECA, está a trabalhar com os países africanos de língua portuguesa para ultimar o processo de adesão à área de comércio livre continental.

A informação foi dada à ONU News pelo director regional da ECA para a África Central, António Pedro, que disse já ter acompanhado o diálogo em São Tomé e Príncipe.
Economia Azul
“Organizamos um fórum nacional sobre o acordo e, entre outras coisas, dissemos que era preciso, no contexto de São Tomé, especializarem-se na área de serviços. Portanto, incluindo o turismo, e tanto a economia azul no geral, dado o potencial enorme que a economia azul representa para São Tomé e Príncipe.”
António Pedro também esteve recentemente em Angola e pensa que esta iniciativa da União Africana vai catalisar a criação de indústrias nacionais. O resultado será a criação de cadeias de valor, como parte do contexto regional e continental.
O director regional disse ainda que é essencial uma maior colaboração para formular essas políticas nacionais para a zona livre do comércio africano
“Portanto, é preciso fazer esses estudos, diagnósticos, país por país, para se identificar quais são as suas vantagens comparativas e criar, portanto, a estratégia em volta disso. É o que estamos a fazer para todos os países, incluindo, como eu disse, o caso específico dos países lusófonos como, neste caso em particular, Angola e Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.”
Preferências
O acordo que pretende promover a emancipação económica do continente já foi ratificado por mais de 22 nações.
No final de julho, o lançamento do tratado será feito na cimeira da organização em Niamey, no Níger, pelos países que já o ratificaram. Essas economias concordaram em eliminar as tarifas, quotas e preferências sobre bens comercializados.
Espera-se que o mercado da zona de comércio livre venha a cobrir 1,2 bilhão de pessoas e tornar “muitos projetos economicamente mais viáveis”.
Actualmente o comércio interafricano é considerado “minúsculo” com trocas na faixa entre 16% e 17%.
FonteL APO Group

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