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Ex-primeiro-ministro Aristides Gomes deixa Guiné-Bissau após um ano exilado na ONU

Ex-primeiro-ministro Aristides Gomes deixa Guiné-Bissau após um ano exilado na ONU

Aristides Gomes, ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, deixou o país nesta sexta-feira, 12 de Fevereiro, em avião das Nações Unidas, rumo ao Senegal, para tratamento médico.

Há um ano que Aristides Gomes estava refugiado na sede da ONU, por, segundo os seus advogados, temer pela sua segurança.
Horas antes, a Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciara em comunicado que ouviu Aristides Gomes na quinta-feira no âmbito de um processo-crime em que ele é suspeito, tendo-o autorizado a ir para o estrangeiro "para efeitos de tratamento médico".
No entanto, o ex-governante fica sob termo de identidade e residência, sendo obrigado a "comparecer no âmbito do referido processo-crime" se for convocado pelas autoridades judiciárias.
Em curtas declarações aos jornalistas, o representante especial das Nações Unidas para a África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas, saudou a decisão das autoridades guineenses.
"Estamos contentes com o desfecho deste caso, com os esforços do Presidente Umaro Sissoco Embaló em autorizar que o Procurador-Geral da República negociasse para encontrar um meio legal, constitucional para permitir a saída do ex-primeiro-ministro para que se possa tratar lá fora", afirmou o responsável, citado pela agência de notícias Lusa.
O Governo liderado por Aristides Gomes foi demitido um dia depois de Umaro Sissoco Embaló assumir a Presidência da Guiné-Bissau, numa iniciativa que o então primeiro-ministro considerou como um golpe de Estado.
Fontes: Lusa e DW

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