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Angola interdita entrada de estrangeiros não residentes provenientes do Brasil e Índia

Angola interdita entrada de estrangeiros não residentes provenientes do Brasil e Índia

O Governo angolano decidiu interditar a partir desta segunda-feira, 10 de Maio, temporariamente, a entrada no país de estrangeiros não residentes provenientes do Brasil e Índia, determinando "quarentena institucional obrigatória" aos nacionais e estrangeiros residentes oriundos de ambos dos países, devido à covid-19.

A medida, que consta do novo decreto presidencial sobre a situação de calamidade pública no país, foi apresentada hoje, em conferência de imprensa, pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente angolano, Adão de Almeida.
Segundo o diploma legal, que entra em vigor a partir da próxima segunda-feira e se estende até 08 de Junho, a interdição temporária é aplicável também a quem tenha feito trânsito em qualquer um dos dois países.
"A quarentena institucional é sujeita à comparticipação", lê-se no documento.
O reforço das medidas decorre do "aumento acelerado de casos positivos, aumento de mortes por covid-19 e o registo de novas variantes" no país, nomeadamente a sul africana e inglesa, explicam as autoridades angolanas.
O "alto nível de contágio das novas variantes e a respectiva alta letalidade" são outros dos motivos do reforço das medidas.
Todas as 18 províncias angolanas já notificaram casos positivos da covid-19, mas Luanda é a única província que regista a circulação comunitária das estirpes inglesa e sul-africana, anunciaram hoje as autoridades.
Angola registou nas últimas 24 horas 276 novos casos da covid-19, dois óbitos e 15 recuperações, anunciou a ministra da Saúde angolana, Sílvia Lutucuta.
O país contabiliza, no total, 28.477 casos positivos, sendo 630 óbitos, 24.713 recuperados e 3.134 casos activos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.272.332 mortos no mundo, resultantes de mais de 156,7 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Fonte: Lusa

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