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Moçambique: Sede de distrito junto aos projectos de gás volta a ter electricidade

Moçambique: Sede de distrito junto aos projectos de gás volta a ter electricidade

A vila de Palma, vizinha dos projectos de gás do norte de Moçambique e atacada com violência por grupos rebeldes, voltou a dispor de energia eléctrica, anunciou neste domingo, 10 de Outubro, a Electricidade de Moçambique (EDM).

“Na sexta-feira foram feitas as primeiras religações no distrito de Palma, permitindo a retoma das actividades económicas interrompidas há mais de um ano devido à destruição de infra-estruturas da EDM em consequência dos ataques de insurgentes”, lê-se em comunicado da empresa pública.
Segundo a agência de notícias Lusa, o mais recente ataque à vila, no final de Março, levou à debandada geral e provocou um número indeterminado de mortos, entre locais e estrangeiros, levando à suspensão dos projectos de gás liderados pela petrolífera TotalEnergies.
Segundo a EDM, em vez de ser obrigada a recorrer a geradores, Palma volta a ser alimentada por uma linha alimentada pela subestação de Awasse, cerca de 100 quilómetros a sudoeste, no distrito de Mocímboa da Praia, que também tinha sido destruída por insurgentes.
A empresa teve ainda de substituir torres tombadas sobre o rio Messalo, vários troços de cabos e reparar equipamentos nas subestações.
A chegada da energia a Palma acontece depois de, em Setembro, terem sido ligadas à rede pública as sedes de distrito de Mueda e Mocímboa da Praia.
Está prevista para breve a ligação do distrito de Muidumbe, privado de electricidade desde 30 de Agosto de 2020.
“Para a reposição definitiva do sistema eléctrico no norte da província de Cabo Delgado está em curso uma mobilização de recursos junto de parceiros de cooperação”, explica a EDM.
“Paralelamente, o Banco Mundial criou uma linha de financiamento de emergência para atender às intervenções sociais em Cabo Delgado, incluindo a reposição do sistema eléctrico”, acrescenta.
A reposição da rede eléctrica em Cabo Delgado “começou nos finais de Agosto após a normalização da situação de segurança pública como resultado da intervenção conjunta das Forças de Defesa de Moçambique, Ruanda e das tropas da Região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)”, conclui.
Fonte: Lusa

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