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Maior dinamismo de lusófonos na zona de livre comércio africana

Maior dinamismo de lusófonos na zona de livre comércio africana

O director-executivo da AfroChampions Iniciative, Paulo Gomes, uma parceria que reúne empresários e líderes políticos africanos, admitiu que ainda não foi possível criar entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa “um espaço de reflexão” sobre este tema.

“Estamos a pensar num ‘think-tank’ que poderia englobar todo o ecossistema lusófono e que iria trabalhar muito com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para um maior dinamismo” destes países na African Continental Free Trade Area (AfCFTA), disse em entrevista a agência portuguesa de notícias, Lusa.
De acordo com um estudo da AfroChampions Iniciative, divulgado em Maio, os países africanos lusófonos estão pouco empenhados na concretização do AfCFTA e pouco preparados para o aplicar, com São Tomé e Príncipe a ser a excepção positiva.
O responsável acredita, por isso, que este espaço de reflexão poderá permitir a estes países “recuperarem e posicionarem-se melhor nesta tendência comercial” e “ajudarem a colmatar” a ausência deste debate.
O estudo avaliou, por um lado, o compromisso dos 55 Estados-membros da União Africana com a zona de comércio livre, nomeadamente através da assinatura ou ratificação do acordo e dos protocolos relacionados, e por outro, o grau de prontidão para a entrada em vigor nos seus territórios das medidas nele contempladas.
Quando combinados os dois critérios, Guiné Equatorial (28.º) Moçambique (29.º), Guiné-Bissau (41.º), Angola (46.º) e Cabo Verde (52.º) estão todos abaixo do meio da tabela.
Acima desta linha, apenas São Tomé e Príncipe, que ocupa o 10.º lugar entre os países mais comprometidos e que foi, além da Guiné Equatorial, o único lusófono a ratificar o acordo.
Na combinação dos dois critérios, este país desce para 13.º lugar.
A fase de operacionalização da African Continental Free Trade Area (AfCFTA) estava prevista para 01 de Julho, mas informações recentes da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) dão conta do adiamento para pelo menos Janeiro de 2021 motivado pela pandemia de Covid-19.
Fonte: Mercado

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